. 2011 tem tudo para ser um grande ano para TI Tupiniquim.
Orçamentos folgados para investir em novas tecnologias. O Garter apontou que a principal prioridade para os CIO's descolados é investir em Cloud Computing.
Conceito novo, ainda tem muito o que amadurecer, lá fora ainda engatinha. Grandes players como Google, IBM e Microsoft foram os primeiros a formar tecnologia para nuvem, outros já embarcam na idéia com os novos acrônimos: IaaS, PaaS, DaaS, SaaS e CaaS que descrevem Infraestrutura como Serviço, Plataforma como Serviço, Desenvolvimento como Serviço, Software como Serviço e Comunicação como Serviço.
Alguns serviços já estão sendo oferecidos, o Google dispõe de vários "grátis" (se não se importar como os anúncio), o atrativo sempre é o email e cadastrado no serviço se tem acesso ao resto. Na versão paga o Google Apps disponibiliza vários recursos extras para a colaboração.
A Microsoft desenvolve a Plataforma Azure para oferecer seus produtos na forma de aluguel (SaaS).
O conceito é legal, maximiza a disponibilidade em resolver suas tarefas do dia-a-dia e podem ser acessado de vários lugares facilmente. Segundo o Google “As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas, e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje”.
Eu particularmente discordo em parte dessa afirmação, pois hoje não se pode lançar todo seu sistema na nuvem. Muitos gerentes vão usar esse subterfúgio de tentar a duras penas jogar sistemas legados na nuvem sem readaptá-los ou atualizá-los para que se encaixem na arquitetura de serviços disponibilizados por ela.
Repaginar seu negócio compartilhando com a nuvem suas tarefas diárias é uma boa opção desde que seja muito bem integrado os gaps entre as pontas. Links, latências e custos com datacenters e telecom serão palavras de ordem a direcionar a adoção ou não de uma nuvem seja ela pública ou privada. O links no Brasil ainda não funcionam como no primeiro mundo, ficar refem de SLA pode impactar direto seu negócio. Além disso, também existem questões jurídicas que devem ser observadas com relação aos seu dados.
Ou seja... nada de concreto pois como todo mundo sabe "nuvem" é vapor d'água e ao esfriar vira água e água vai para o ralo se não for bem canalizada e seu orçamento em vez de ir para as nuvem vai para o espaço.
A adoção deve ser lenta e gradual, provas de conceito devem ser feitas para levantar o real ganho dessa estrutura no novo modelo para equilibrar a sempre crescente demanda de recursos de TI.
Péricles Maxter Neto
Conceito novo, ainda tem muito o que amadurecer, lá fora ainda engatinha. Grandes players como Google, IBM e Microsoft foram os primeiros a formar tecnologia para nuvem, outros já embarcam na idéia com os novos acrônimos: IaaS, PaaS, DaaS, SaaS e CaaS que descrevem Infraestrutura como Serviço, Plataforma como Serviço, Desenvolvimento como Serviço, Software como Serviço e Comunicação como Serviço.
Alguns serviços já estão sendo oferecidos, o Google dispõe de vários "grátis" (se não se importar como os anúncio), o atrativo sempre é o email e cadastrado no serviço se tem acesso ao resto. Na versão paga o Google Apps disponibiliza vários recursos extras para a colaboração.
A Microsoft desenvolve a Plataforma Azure para oferecer seus produtos na forma de aluguel (SaaS).
O conceito é legal, maximiza a disponibilidade em resolver suas tarefas do dia-a-dia e podem ser acessado de vários lugares facilmente. Segundo o Google “As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas, e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje”.
Eu particularmente discordo em parte dessa afirmação, pois hoje não se pode lançar todo seu sistema na nuvem. Muitos gerentes vão usar esse subterfúgio de tentar a duras penas jogar sistemas legados na nuvem sem readaptá-los ou atualizá-los para que se encaixem na arquitetura de serviços disponibilizados por ela.
Repaginar seu negócio compartilhando com a nuvem suas tarefas diárias é uma boa opção desde que seja muito bem integrado os gaps entre as pontas. Links, latências e custos com datacenters e telecom serão palavras de ordem a direcionar a adoção ou não de uma nuvem seja ela pública ou privada. O links no Brasil ainda não funcionam como no primeiro mundo, ficar refem de SLA pode impactar direto seu negócio. Além disso, também existem questões jurídicas que devem ser observadas com relação aos seu dados.
Ou seja... nada de concreto pois como todo mundo sabe "nuvem" é vapor d'água e ao esfriar vira água e água vai para o ralo se não for bem canalizada e seu orçamento em vez de ir para as nuvem vai para o espaço.
A adoção deve ser lenta e gradual, provas de conceito devem ser feitas para levantar o real ganho dessa estrutura no novo modelo para equilibrar a sempre crescente demanda de recursos de TI.
Péricles Maxter Neto
Comentários
Agora invente de pegar aquele seu ERP estilo "Fantasia Luxo de Clovis Bornai", com penduricalhos por tudo quanto é lado e resolva hospedar ele na nuvem.
A única hospedagem que irá conseguir é num sanatório...
Visionário !